Treinamento Funcional melhora desempenho e resultados de corredores .



Os exercícios funcionais contribuem para o equilíbrio, condicionamento cardiorrespiratório, coordenação motora e flexibilidade dos atletas.

Os exercícios funcionais são conhecidos por trabalharem diversas habilidades físicas como o equilíbrio, postura e coordenação, além da resistência cardiorrespiratória e muscular. Movimentos de puxar, agachar, levantar, erguer, empurrar, estender e flexionar, utilizando a própria resistência dos membros e/ou com ajuda de resistências externas (com ou sem ponto fixo ou de equilíbrio) faz o treinamento funcional ser um dos métodos mais eficazes para corredores.

Na corrida, esses exercícios podem ajudar a fortalecer as articulações e na manutenção da massa magra durante a prática da atividade. Além disso, o treinamento funcional também proporciona um bom fortalecimento, principalmente dos membros inferiores e da região lombar e abdominal, áreas de extrema importância para todos os tipos de atletas. A musculatura da perna precisa ser forte e resistente para promover velocidade e suportar longas distâncias com o mínimo de lesões possíveis. “O trabalho de exercícios funcionais em superfícies estáveis, como é o caso de exercícios que envolvam os membros inferiores, melhoram a economia de corrida. Isso ocorre pela melhora da força e da capacidade do músculo em gerar energia”, explica o profissional de Educação Física,
Alexandre Evangelista. A economia de energia é um ponto importante, já que o treino para o corredor prioriza o equilíbrio entre as partes do corpo, o fortalecimento geral e específico, além do trabalho de propriocepção, equilíbrio dinâmico e pliometria.

Para o treinador máster do CORE 360º
Rodrigo Assis, “é fundamental que o atleta invista nesse estilo de treinamento, principalmente na corrida, por conta do ganho de força e equilíbrio dinâmico”. Segundo o profissional, além do equilíbrio dinâmico, o treino funcional se baseia em dois pilares fundamentais para o corredor: força e potência. “Além de todos os pontos levantados, os exercícios funcionais oferecem força e estabilidade para o core, músculos mais profundos do tronco e quadril, que auxiliam o atleta a terminar as provas sem lesões e bem condicionadas”, afirma Rodrigo. A corrida gera um impacto de duas a três vezes o peso corporal, e por isso, se a região do core estiver enfraquecida pode gerar dores, normalmente confundidas com outros tipos de lesões. Portanto, esse treinamento é o mais indicado para evitar lesões, já que estimula vários músculos ao trabalhar com a instabilidade no solo, e assim, oferece ao praticante uma melhor sustentabilidade articular e muscular.

Por ser um trabalho individualizado, o treinamento funcional pode ser praticado por qualquer corredor, desde o iniciante ao avançado, desde que tenha a orientação de um profissional de Educação Física. Alguns atletas optam em mesclar o treino funcional com o de força, que segundo Alexandre, é fundamental. “Os exercícios de musculação tradicional são excelentes para manter níveis de força, pois trabalham o isolamento muscular com maior eficiência. Já os exercícios funcionais ficam responsáveis em manter o corredor motivado e potencializar o gasto calórico, além de promover maior ação dos músculos do core”, ressalta. Rodrigo também concorda que “unir as duas modalidades em um treino só, buscando o ganho de todas as capacidades físicas do atleta, é uma ótima escolha”. Portanto, aos corredores interessados, chegou a hora de se dedicar as pranchas (em decúbito ventral, lateral e invertida), avanço, salto vertical, ponte, canivete, superman e muito mais!

Veja abaixo alguns benefícios que o treinamento funcional pode promover aos corredores:

1) Melhora da resistência muscular, da flexibilidade e da força como um todo.
2) Melhora da postura e da autoestima.
3) Diminui o índice de lesões
4) Melhora do rendimento esportivo, desde os amadores até os de alto rendimento.
5) Melhora do equilíbrio e coordenação motora.
6) Diminui os problemas de dores nas costas e problemas de coluna relacionados ao trabalho.
7) Melhora da propriocepção e da psicomotricidade.
8) Melhor domínio de movimentos, desde os mais simples até os mais complexos.
9) Melhor domínio da noção espacial.
10) Recrutamento de maior número de fibras musculares e unidades motoras por grupos musculares.

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