O Diario

Hoje, dia 02 de setembro de 2010, acordei as 6:00 hs da manhã para realizar a grande viagem rumo ao lago do Cuniã, que durante 15 dias passarei a ser professor de educação física.


Saí de casa as 6,45 para deixar meu filho na escola Nações Unidas. As 7,30 estava nas estrada de São Carlos aonde cheguei as 8.30. Peguei uma rabeta para atravessar o rio Madeira quando, para minha surpresa, peguei a mochila nova ela arrebentou a alça. Subi um barranco de 30 metros de altura abraçado com mochila, notebook, e a cama. Quase morro sem fôlego la em cima, passei 30 minutos para recuperar. Recuperado fui na escola Henrique Dias para então ir ao Lago do no Cuniã. Agora com mais um bagagem. Aluguei duas motos para me levar, pois só existe este meio de transporte até Cuniã.

Levei 1:30 para chegar no local, pois não existe estrada é caminho dentro da mata, no local chamado de Paçoca, um morador com a família preparava o almoço, Tucunaré assado onde eu também comi. Esperei até a 12:00 como não chegava ninguém da escola pra me pegar, resolvi comprar um litro da gasolina das motos para abastecer uma rabeta do morador e o filho dele que será meu aluno pudesse me levar até a escola.

Não tinha uma alma viva para me receber, fiquei perdido no mundo isolado. E agora, se tivesse uma moto no local do Paçoca eu voltaria de imediato sem sombra de dúvida.

Como o garoto conhece a região pedi ajudar, ele foi em uma casa e me trouxe a chave do alojamento.

Quando abri a porta; ”sujeira total”, fezes de morcegos pra todo lado, os quartos sujo, cama sujas, colchões rasgados.

Então de imediato peguei uma vassoura sai varrendo todo, lavando banheiro, cozinha, à frente... estava morto.

Agora vamos procurar as pessoas, diretora da escola. Viajando para porto velho. Me deu um desespero tão grande.

Resolvi então ligar para São Carlos atrás da pessoa responsável a Sra. Arinilce não estava mais na escola, pois só trabalha pela manhã, pede que, por favor, alguém fosse chamá-la esperei, esperei

Até que o fone comunitário ligou, estavam a minha procura, era de porto velho a Lene querendo saber o que estava acontecendo Aí expliquei os fatos e lhe disse “vou voltar”. Pediu que esperasse um pouco. Depois voltou e me pediu que ficasse, pois ela já estava resolvendo. Como sempre, resolvi ficar.

À tarde fui conhecer as pessoas da localidade, alunos etc. quando foi 5:00 caiu um pau D’água com ventos e raio. Terrível.

Até a proxima.

Esta é a estrada (ou melhor camiho) que leva ao Lago do Cuniã.
A estrada, na mata Virgem.
Uma ponte sobre um rio que secou por tras de São Carlos. A ponte pegou fogo recentemente e fizeram por baixo. Quando começar a chuver, o rio enche e não passa mais moto.
Moradores do Lago do Cuniã, vão a pé de São Carlos ao Cuniã. São mais de 5 horas de caminhada.
Final da estrada em Cuniã, só que é do outro lado da comunidade onde fica a escola. São mais 30 minutos de rabeta agora.
Eis o Lago do Cuniã
Este é meu transporte agora. Este rapaz será meu aluno.
Escadaria que leva a escola Francisco Braga.
A escola e o alojamento onde vou morar por 15 dias.

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